CULTURA DA CIDADE DE NATIVIDADE/ TO

Sobre a cidade de Natividade

Natividade é a cidade mais antiga do Estado do Tocantins, com mais de três séculos de muita história, festas religiosas, culinária típica, povo hospitaleiro e uma ourivesaria artesanal e tradicional recebida de herança dos portugueses. Em 1987 Natividade foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional. O conjunto arquitetônico de Natividade foi eleito em 2008, uma das “Sete Maravilhas do Brasil” pela Revista Caras. A economia da Cidade e Região se baseia na Agricultura, Pecuária, Turismo e Mineração, destacando-se os Garimpos de ouro que existem desde a fundação da Vila de São Luiz que deu origem a Cidade de Natividade até os dias atuais.
Natividade está localizada no Sudeste do Estado, a 218 Km da capital, Palmas. A cidade teve suas origens em 1734, com o nome de arraial de São Luiz, durante a expansão da atividade mineradora do começo do século XVII, no Centro-Oeste.
Adquiriu o nome atual em homenagem a Nossa Senhora da Natividade, padroeira da cidade. Foi um dos maiores arraiais da Capitania de Goiás, ocupando o segundo lugar em importância na captação de ouro.

Entre 1809 e 1815, ao ser dividida a capitania, esta foi sede da “Comarca do Norte”.
Rodeada por belas serras, composta por deslumbrantes obras arquitetônicas, banhada pelo Rio Manoel Alves e por diversas piscinas naturais encontradas em pontos variados das serras, Natividade oferece ao visitante uma vasta culinária local, bons meios de hospedagem, e uma tradição em ourivesaria artesanal em filigrana que tem quase três séculos de tradição, além de muitas festas religiosas; tudo isso composta por um povo simples e acolhedor.


EVENTOS:

- Festa do Divino Espírito Santo - 50 dias após o Domingo de Páscoa.
Um momento de renovação da fé e da confirmação do temor a Deus está na festa do Divino Espírito Santo, que é realizado pela Igreja Católica de Natividade a várias gerações. Todos os anos, após a Páscoa, as três folias do Divino giram na zona rural levando palavras de fé, por meio de cânticos entoados pelos próprios foliões.
Vencidos quarenta dias eles retornam à cidade para o levantamento do mastro e a coroação do imperador e da rainha que são escolhidos no ano anterior em um sorteio que é realizado no final da missa de coroação.
A festa do Divino é regada por muita fé, muitos cânticos de catira, comidas típicas e licores.
- Junho
01- O aniversário de Natividade é marcado por diversos eventos que envolvem a comunidade, exaltando a cultura, as comidas típicas e os talentos da terra.
- Agosto
06 a 17 - A fé no Senhor do Bonfim leva todos os anos para o povoado milhares de peregrinos romeiros que participam dos festejos que acontecem dos dias 06 a 17 de agosto.
Vários romeiros optam por fazer o trajeto de Natividade ao povoado, cerca de 23km a pé, dessa forma eles pagam suas promessas e fazem seus agradecimentos ao santo.
No dia 15 de agosto é celebrada a grande Missa do Senhor do Bonfim e no dia 17 a Missa dos Romeiros, que encerra o festejo.
- Agosto/Setembro
30 a 08 - Nossa Senhora de Natividade é a santa padroeira da cidade e do estado do Tocantins. Os festejos em comemoração à santa são realizados entre os dias 30 de agosto, quando começa a novena, e vai até o dia 08 de setembro com a grande missa de coroação da imagem e encerramento.

CULTURA DA CIDADE DE NATIVIDADE/ TO

Principais Pontos Turísticos:

A Serra de Natividade ainda guarda vestígios do período de mineração, com suas ruínas da antiga São Luís, com diques e valas utilizadas para a lavagem do ouro. As ruínas são, no momento, objeto apenas de estudos, pois de acordo com o Art. 3ª da Lei 3.924 de 26/07/1961, são proibidos em todo território nacional e exploração econômica, a destruição ou mutilação, para qualquer fim, das jazidas arqueológicas ou pré-históricas.
As fachadas das construções basicamente apresentam dois tipos de linhas arquitetônicas, correspondentes aos ciclos econômicos pelos quais passou; mais despojadas de ornamentação correspondem ao período relativo à mineração do século XVIII e que apresentam mais riquezas e detalhes são do período da pecuária, século XIX, onde seus proprietários preocupavam-se em demonstrar seu poderio econômico. Destacam-se: a Casa da Cultura Dona Amália Hermano Teixeira e a antiga residência do Ouvidor Joaquim Teotônio Segurado.

 

Merecem destaque, os imóveis institucionais tais como:

- A casa da Cadeia - hoje o local está sendo preparado para sediar o Museu Municipal.
- A Sede da Prefeitura.
- Igreja de Nossa Senhora de Natividade.
- Igreja São Benedito.
- Ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (cartão postal da cidade).